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Palavra Institucional

Nada como um (novo) tempo após um contratempo

Iniciamos o ano letivo de 2021 e com ele renovamos nossas esperanças e expectativas de um novo tempo, constituído na inquietude que nos move e na certeza de que chegamos até aqui muito mais amadurecidos e fortalecidos. É tempo de cuidar, acolher, revigorar e revisitar a humanidade que nos habita e que nos fez resistir e insistir, sendo gente cuidando de gente.

A vida não para… a vida é tão rara!

2020 foi um ano que realmente nos desafiou e nos exigiu muita coragem e resiliência. Foi preciso reconfigurar a vida e os mecanismos possíveis pra darmos conta da complexidade que esse tempo nos impôs.  Mediante o cenário instituído pela pandemia, foi preciso, em tempo recorde, reinventar a educação e as estratégias possíveis para viabilizá-la. Tal perspectiva se apresentou como um desafio a ser atravessado por todos nós que atuamos diretamente no cumprimento da missão da SIC de promover uma educação de qualidade em sintonia com os novos desafios.

Nesse sentido, o ensino remoto se apresentou como o único caminho possível e viável para dar andamento à dinâmica educativa, sendo necessário desvendar e/ou tecer alternativas que pudessem ser mobilizadas ou apropriadas, de forma a garantir o desempenho do relevante papel da instituição escolar na formação de crianças, jovens e adultos.

No percurso, muitos entraves apresentavam-se de forma gigantesca, considerando, principalmente, a realidade socioeconômica dos estudantes e seus familiares, cujos indicativos de vulnerabilidade extrema deflagram uma realidade demarcada pela exclusão digital, já que a grande maioria apresenta dificuldade de acesso e/ou não faz uso de internet e de tecnologias digitais. Muitas questões que transitaram no cenário, mobilizando a nossa necessidade e inquietude por buscar alternativas possíveis e alcançáveis. O que fazer mediante as restrições tecnológicas e digitais pelas quais nossos estudantes estavam submetidos? Como garantir que os estudantes pudessem estar engajados em programas educacionais ministrados em plataformas digitais, já que não possuíam estruturação tecnológica para tal? Como manter a escola viva? Como estabelecer o ato dialógico, que reconhecemos como o verdadeiro sentido da aprendizagem?  Como fazer cumprir o indiscutível direito à educação?

Segundo Freire (1998), o reconhecimento da nossa incompletude se constitui como um importante elemento no processo de aprendizagem. Afirma-nos o autor que somos seres inacabados em eterno processo de busca e, por isso, aprendemos a vida inteira. Tais perspectivas, da incompletude e da busca, impele-nos a pensar a educação como um processo permanente, como um movimento contínuo e humano e, principalmente, como condição essencial para professores e estudantes. E essa perspectiva precisou ser pensada também agora, em tempos de pandemia. A roda não poderia deixar de girar… Além de a educação ser um direito inalienável para todos e todas, independentemente da condição econômica e social, constitui-se também como uma perspectiva existencial, que não pode ser negada.

Assim, estruturar o ensino remoto dentro do que fosse possível se fez necessário, incorrendo no risco de errar e, também, de não conseguirmos atingir a totalidade do público que compõe a nossa escola. Mais do que adaptar a comunidade escolar junto a essa nova realidade educacional, foi preciso engajar e inserir o maior número possível de estudantes no processo. “Afinal, minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da história.” (FREIRE, 1998)

Para dar andamento ao currículo, criamos salas de ambientes virtuais na plataforma do Facebook de fácil acesso, onde os professores postaram diariamente videoaulas, lançando conteúdos novos, mediando a aprendizagem dos alunos e organizando roteiros e planos de estudos a serem desenvolvidos com apoio do livro didático e da apostila impressa que os estudantes receberam como material de sistematização, a cada etapa. Como apoio à comunidade escolar, abrimos novos canais de comunicação com famílias e estudantes, via telefone e WhatsApp, para acolher de forma cuidadosa e individualizada todas as demandas e angústias desse momento. Também instituímos estratégias de comunicação e orientação do processo metodológico por meio da publicação de vídeos gravados por todas as lideranças pedagógicas, além de reuniões de pais, realizadas através de lives via Facebook.

Esse percurso, construído a muitas mãos e em tempo recorde, trouxe-nos uma infinidade de aprendizados e experiências. Sim, chegamos a 2021 mais fortalecidos, já que muitas foram as oportunidades de crescimento e aprendizagem. Docentes e discentes reinventaram a dinâmica indissociável do ensinar e aprender…  E, sem dúvida, todos os sujeitos que fizeram parte dessa narrativa aprenderam e ensinaram! Aprendemos com o empenho dos professores em buscar uma entrega qualificada, afetiva e humana, mesmo que à distância. Aprendemos e nos solidarizamos com o esforço das famílias em manterem os filhos engajados no processo, apesar de tantas adversidades. Aprendemos com a energia e a resiliência do coletivo Jovens em Movimento que, mesmo de forma virtual, conseguiu dar o recado dos adolescentes do projeto social, num exercício de protagonismo e participação social. Aprendemos com as reuniões de fortalecimento pedagógico, refletindo, estudando e buscando alternativas possíveis, amadurecendo, por conseguinte, a nossa capacidade de pensar coletivamente. Aprendemos que os recursos digitais e tecnológicos utilizados como estratégias e ferramentas nesse período podem inovar e contribuir com o processo educativo e que tais soluções podem impulsionar metodologias ativas e interdisciplinares. Também aprendemos que os laços de afetividade e compromisso que hoje unem escola e comunidade são resistentes e foram, sem sombra de dúvidas, o principal alicerce do processo.

2021 se revela a nós como um novo tempo que, após tantos contratempos, seguirá seu rumo próprio, trazendo esperança, tranquilidade e novos desafios. Nossa gratidão por termos chegado até aqui é imensa e temos a certeza de que trilharemos a caminhada, com a chama acesa da inquietude agostiniana e com a força que impulsiona o cumprimento da missão de transformar vidas por meio da educação, contribuindo para um mundo mais justo e fraterno.

Cleidy Nicodemos
Diretora do AIACOM

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