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8 de julho de 2021

Projeto Juventude e Ecologia traz o tema “Educação como direito”

Em mais uma live, através do Google Meet, realizada em 30 de junho, o Projeto Juventude e Ecologia deu continuidade com um novo tema, “Educação como direito”. Neste encontro, tivemos as participações dos convidados: Natália Conceição Viana (pedagoga, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas da Universidade do Rio de Janeiro); e Emerson Santtos (estudante de artes cênicas da Universidade Cesgranrio e ex-aluno da Cia AIACOM de Teatro e Dança), falando sobre suas experiências. A mediação ficou por conta de Thayssa Santana (aluna de artes cênicas do projeto Trupe Emendando Cena; estudante de marketing na FACHA; e ex-aluna da Cia AIACOM de Teatro e Dança). 

Nossa diretora adjunta, Mônica Santos, abriu o evento com uma saudação inicial, e Thayssa deu continuidade à sensibilização com o poema “Identidade”, de autoria de Ana Oliveira. Entre os versos, o poema diz “Aqui eu me reconheço (…), em cada passo (…), na escrita, na minha voz (…), não há amarra nenhuma que me prenda e que me faça parar.”, uma clara alusão à resistência que devemos ter na luta por melhorias na educação. Na sequência, Emerson Santtos nos conta sobre sua trajetória e as dificuldades que encontrou até ingressar na faculdade de artes cênicas. O ex-aluno do nosso Projeto Social, faz uma provocação: “Nós temos direito à educação, só que esta não saiu do papel, será que todos exercem esse direito?”. Em sua fala, Emerson questiona o acesso educacional e como ainda é falho para grande parte da população brasileira, agravando na falta de oportunidades para muitos. A abordagem aponta dados que mostram uma taxa de analfabetismo de 6%, atingindo 11 milhões de pessoas no país. 

Também convidada neste encontro, Natália nos fala sobre sua vivência e do percurso trilhado para estar hoje cursando uma pós-graduação. A pauta abrange a importância de uma educação de direito para as minorias e grandes maiorias discriminadas na sociedade. Natália se identifica com os obstáculos enfrentados por essas pessoas e destaca que mobilizar alianças é uma ajuda no acesso a uma graduação. Também menciona os descasos com importantes instituições de referência, como a UFRJ; o ensino deficiente das escolas públicas; e como uma atuação para o coletivo e garantias de condições plenas podem ampliar as possibilidades e reconstruir a estrutura deste setor, que deveria ser prioridade em todo o país. 

O evento on-line, com nossos jovens, outros estudantes, coletivos e instituições parceiras, abre para perguntas e questionamentos aos convidados sobre o tema, corroborando em grandes motivações na luta pela educação. Emerson nos responde, com emoção, sobre como se sente feliz por sua arte tocar outras pessoas e é parabenizado pelos presentes na contextualização de sua caminhada. Natália responde que só caminharemos sem desigualdades sociais quando houver formação política para a juventude, e que no coletivo possa se construir uma educação politizada.

Confira os registros de mais um encontro deste importante projeto.

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